CAMPO GRANDE

Assassinado em saída de presídio ''causava terror'' e sofria ameaças

Weverton Silva Ayva, 28 anos, assassinado a tiros na saída do Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande, no fim da madrugada de hoje, pertencia a ''gangue'' e ''causava terror'' na região da Vila Popular, onde morava. A informação é de investigadores da 7ª delegacia que trabalham para esclarecer o crime.

Apesar de Weverson ter sido apontado como pivô na morte da estudante Victória Correia Mendonça, 18 anos, em julho deste ano, policiais acreditam que o assassinato foi motivado por acerto de contas entre grupos rivais. Weverson pertencia a determinado grupo de criminosos e sempre estava envolvido em situações de violência e desentendimento com outros bandidos, segundo investigador que teve o nome preservado.

Ainda conforme informações, além de dois homicídios que Weverson já havia sido identificado como autor, em 2007 e 2010, ele era suspeito de ter participado de terceiro caso que ocorreu há cerca de seis meses, no Jardim Imá.

Weverson tinha também passagens pela polícia por roubo, furto, tráfico de drogas, ameaça, evasão do local de custódia, porte ilegal de arma de fogo e uso de falsa identidade.

O CASO

Weverson foi baleado com cinco tiros, três deles na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, contudo não resistiu. O rapaz cumpria pena no regime aberto e saía por volta das 5h45min de estabelecimento penal quando foi surpreendido por pistoleiros.

Informação inicial de testemunha era de que atiradores estavam em Fiesta, de cor branca e modelo antigo. Depois chegou à polícia denúncia de que os autores ocupavam motocicleta.

O inquérito sobre o crime é presidido pela delegada Rosely Galego. "Ainda não temos nada confirmado. Estamos em investigação", pontuou.

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