Policiais do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deixaram a Câmara de Vereadores de Rio Brilhante no meio da tarde levando uma carga grande de documentos do órgão. No local, eles ainda ouviram assessores de parlamentares. Com o calhamaço, resultado de um mandado de busca e apreensão na Casa de Leis, os agentes seguiram para a sede do MPE (Ministério Público Estadual).

Na promotoria, continuam sendo ouvidos o presidente da Câmara, Sérgio Carlos Martins Rigo (Pros), o “Serginho Rigo”; o ex-presidente da Casa, vereador Dejair Gomes (Pros), o “Totinha”; e os vereadores Giancarlo Mariano da Rocha (PPS), o “Gi”; Aguinaldo Lima Pereira (PPS), o “Boiada”; e Ademar Luiz Schafer (PSDB), o “Ademar do União”.

Os cinco são alvos de condução coercitiva, ou seja, foram levados pelos policiais do Gaeco de “surpresa” pra serem ouvidos. Informações apuradas pelo Dourados News também indicam que o diretor administrativo da Câmara está no MPE para ser ouvido.

Pelo menos 30 policiais e promotores de Justiça estão envolvidos na ação que começou às 6h desta quarta-feira (24) na residência dos vereadores e na Câmara.

Apesar da assessoria de imprensa do Ministério Público não divulgar o motivo da operação, o Dourados News apurou que ela pode ter ligação com as investigações do órgão relativas ao do uso de dinheiro público para o pagamento excessivo de diárias na Casa de Leis, relembre aqui.

As investigações começaram em julho do ano passado, após denúncia anônima que chegou a sede do MPE. As ações tiveram início em 2013, quando “Totinha” era o presidente da Casa.