Vagner Ferreira Sales, de 27 anos, Gustavo Lopes de Souza, 34, e Diogo de Lima Godoy, 32, foram presos e apresentados à imprensa hoje por equipe da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar). Eles são acusados de transportar cocaína de Corumbá a Campo Grande, mediante encomenda.
Depois de perseguição, polícia aprendeu 17,7 quilos de drogas, além de três veículos, modelos Tucson, Vectra e Hilux.
De acordo com a polícia, investigadores apuram o caso há 60 dias. Informação inicial era a de que o trio fazia viagens de Campo Grande para Corumbá, de duas a três vezes por semana, para buscar droga encomendada por terceiros. Eventualmente, o grupo comprava entorpecente para revender na Capital Tanto Vagner quanto Gustavo, segundo a polícia, têm passagem por tráfico e são conhecidos por investigadores.
PRISÕES Por volta das 22h, policiais montaram barreira na BR-262 entre o Distrito de Indubrasil e Campo Grande. Investigadores acompanhavam suspeitos com viatura descaracterizada e, no começo da madrugada, Gustavo e Diogo que estavam no Tucson se aproximaram do bloqueio.
Eles desobedeceram ordem de parada, teve perseguição e policiais atiraram nos pneus do veículo. A dupla então parou em uma das margens da via e tentou fugir, mas foi alcançada e presa.
No interior do Tucson, de propriedade do irmão de Vagner,Vander, apontado como traficante, foram apreendidos 16,2 quilos de pasta base de cocaína e 1,5 quilo de cocaína pura com marcação diferente, o que indica que os entorpecentes tinham destinos distintos. Gustavo e Diogo então informaram que Vagner fazia o serviço de batedor e estava parado na rodovia porque veículo Vectra apresentou pane e serviço de guincho havia sido acionado.
COCAÍNA Droga apreendida com traficantes foi avaliada em R$ 200 mil. Conforme a polícia, quilo da cocaína pura custa R$ 12 mil, enquanto a pasta base é vendida a R$ 10 mil em Mato Grosso do Sul.
A suspeita é de que eles tenham transportado quantidade significativa de cocaína, até mesmo porque viajavam com frequência para buscar droga na região de fronteira. Ainda conforme a polícia, grandes traficantes bolivianos conseguem atravessar a droga e fornecê-la a compradores a partir de Corumbá
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