Com a proximidade da campanha eleitoral, que se inicia em agosto, os partidos se movimentam em Campo Grande para a formação de coligações e mesmo as alianças que já eram dadas com certas, ou as mais improváveis ficam sujeitas a instabilidade do cenário politico. Um exemplo disso, é a situação do PSB disputado pelo PMDB e pelo PSDB para uma composição.
"O PMDB teria com certeza um vice do PSB se na chapa o candidato a prefeito fosse o André Puccinelli. Como não vai ser, esta tudo no incerto e conversamos também com o PSDB", diz o vereador Carlos Borges, presidente municipal do PSB. Segundo ele, caso não haja uma aliança com PMDB ou PSDB, o seu partido estaria apto também a encabeçar uma chapa majoritária, lançando o candidato a prefeito e recebendo o vice do PR, ou do DEM, por exemplo.
"Temos a Tereza Cristina, que é uma forte candidata ao executivo, o que nos colocaria apenas no dilema de encontrar o vice. Para isso, outras legendas teriam como indicar. Do jeito que as coisas estão fica cedo para ter definições", destaca.
Cotado para ser vice em chapas com candidatos a prefeito de legendas que já foram aliadas do PMDB em administrações da prefeitura e do Governo do Estado, o líder da bancada peemedebista na Câmara também aposta na conjuntura sem definição das alianças.
"São hipóteses em aberto e falta ainda muito dialogo. Falam se em algumas forças unidas mas também existe ainda convite que vem de um grupo para outro. Em um passado recente todos construíram juntos um projeto de desenvolvimento. Podemos dizer que PMDB, PSB e PR estão próximos, só que a definição ainda esta por vir", reflete o vereador Vanderlei Cabeludo.
Na sessão da terça-feira (17) o vereador Alex do PT ocupou a tribuna para reafirmar o seu projeto de ser prefeito de Campo Grande e disse novamente que o cenário nacional do PT não interfere nessa intenção em virtude da militância do partido na Capital estar convicta de uma candidatura majoritária para o executivo da Capital.
"Tenho todas as condições de promover uma gestão democrática, que tenha efetividade em políticas públicas, com uma coalizão democrática de forças e quem duvida desse potencial? Muitos que já foram subestimados provaram nas urnas a capacidade de transformação e quem decide realmente é a população", defende o parlamentar petista. A coragem de trocar uma candidatura à reeleição de vereador por uma tentativa de ser prefeito foi valorizada até pelo colega da Casa de Leis, Airton Saraiva, do DEM, partido rival do PT na política.
"Certamente o legislativo perderia um grande homem se o senhor ganhasse a eleição mas o executivo passaria a ter um líder para fazer história. Também confio na vossa competência e parabenizo essa confiança em colocar o seu projeto à disposição da sociedade, e que ela avalie o que é melhor", ressaltou.
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