Saúde

Mesmo sem casos no país, postos de saúde da Capital se preparam para o ‘Coronavírus’

Sesau destaca, no entanto, que não há necessidade de pânico

O coronavírus ainda não chegou ao Brasil, mas a saúde em Campo Grande já está preparada caso alguém reporte suspeita da doença. O vírus tem causado mortes na China e o Ministério da Saúde já orientou os estados e municípios para ficarem em alerta aos casos de pessoas com sintomas respiratórios e histórico de viagem para as áreas de transmissão.

O Ministério da Saúde tem definido estratégias caso haja uma notificação da doença no Brasil e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) segue as recomendações e monitora o possível avanço da doença. Nas redes sociais, a Sesau já publicou uma orientação: em caso de febre, tosse ou dificuldade para respirar no prazo de 14 dias após uma viagem à China, procure a unidade de saúde mais próxima.

A Sesau ainda reforça que não há motivo para pânico, afinal, ainda não há nenhum caso confirmado de coronavírus na América do Sul. Em caso de atendimento de casos suspeitos, a orientação no atendimento é de isolamento do paciente. É preciso utilizar máscara cirúrgica e o paciente deve ser mantido em um quarto privativo.

Conforme a orientação do Ministério da Saúde, o quarto deve ter a entrada sinalizada com um alerta sobre a doença, para limitar a entrada de pacientes, visitantes ou outros profissionais. O acesso deve ser restrito aos trabalhadores da saúde envolvidos no atendimento do paciente. Depois, os profissionais de saúde devem realizar coleta de amostras respiratórias e, por fim, os casos graves devem ser encaminhados a um hospital para isolamento e tratamento.

Alerta nos aeroportos brasileiros

Os aeroportos brasileiros começaram a divulgar um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre o coronavírus. No alerta, uma mensagem de áudio de aproximadamente 1 minuto, a Anvisa orienta os passageiros que chegaram da China e estão com sintomas como febre e tosse a procurar uma unidade de saúde. Também são dadas orientações para evitar a transmissão de doenças.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) confirmou que todos os aeroportos administrados por ela estão enviando a mensagem. Segundo a Anvisa, os aeroportos concedidos à iniciativa privada também receberam o alerta sonoro e devem veiculá-lo. A agência se reuniu especificamente com representantes do aeroporto de Guarulhos, por tratar-se de um local com fluxo intenso de voos internacionais.

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