Tereza Cristina minimizou a queda de 8% no PIB agrícola brasileiro e analisou ser normal a oscilação negativa
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Tereza Cristina, destacou que Mato Grosso do Sul pode ajudar o país a retomar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da agricultura brasileira. A afirmaçao aconteceu na manhã desta sexta-feira (3), na Governadoria. "A partir de janeiro a agricultura brasileira voa", ressaltou a ministra.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o país teve queda de 8% no PIB da agricultura no terceiro trimestre desse ano em relação ao mesmo período do ano passado, perdas que foram vitais para que o PIB nacional recuasse 0,01%.
No entanto, a ministra afirmou que essa oscilação é normal nesse período, pois estamos em um período de baixa produtividade. “Devemos levar em conta também a escassez hídrica que fez nossa produtividade recuar. É natural nesse período, mas sabemos que podemos ter elevação do PIB em janeiro, devido às previsões de chuvas que temos nesse momento de semeadura”, explicou Tereza.
A ministra também enalteceu a importância de Mato Grosso do Sul na economia brasileira e as políticas econômicas praticadas pela gestão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A ministra afirmou que a produção exportada pelo Estado é visto com bons olhos nos países estrangeiros, pela excelente qualidade.
“Eu lembro que antes de ser ministra, ainda como secretária estadual de Agricultura, fui até a Alemanha fazer articulação em torno da carne bovina produzida aqui. A resposta que tive deles foi enfática: 'MS tem a melhor carne bovina do mundo'. Isso se deve ao cuidado que temos com a nossa economia agrícola, que não foi abandonada pelo governador Reinaldo”, revelou a ministra.
Para Reinaldo, essa recessão técnica é preocupante, porém tem menos impacto na economia de Mato Grosso do Sul. “Qualquer saldo negativo tem que ser analisado com cautela. No entanto, nosso Estado tem um crescimento 7 meses maior do que a projeção nacional. Nós torcemos para a inflação baixar, mas isso tem que ter vontade de ser fazer políticas públicas”, disse Reinado.
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