O agronegócio sul-mato-grossense faturou mais de US$ 2,4 bilhões com exportações de soja e milho ao longo do ano passado. O maior faturamento, US$ 2,349 bilhões, foram obtidos com a oleaginosa. Já o cereal rendeu US$ 116,290 milhões.
Esses dados constam no mais recente boletim Casa Rural elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), divulgado em conjunto nesta semana por Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e Aprosoja-MS (Associação de Produtores de Soja e Milho).
O documento embasado em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia mostra que no ano de 2021 foram embarcadas 637,3 mil toneladas de milho com faturamento de US$ 116,2 milhões no mercado internacional.
No entanto, esses números representaram queda de 66,73% de volume e retração de 64,31% na receita quando comparado a 2020.
O principal comprador do milho sul-mato-grossense foi o Egito, que importou 171,734 mil toneladas e pagou US$ 27,682 milhões. Na segunda posição figura o Irã, que adquiriu 90,042 mil toneladas por US$ 20,466 milhões.
Já em relação à soja, 5,37 milhões de toneladas foram exportadas por Mato Grosso do Sul em 2021, o que rendeu US$ 2,34 bilhões, alta de 12,12% na quantidade e avanço de 44,99% no faturamento em relação a 2020.
Somente a China importou 4,36 milhões de toneladas por US$ 1,90 bilhão. Isso representa 81,25% das transações feitas pelo Estado no mercado internacional. Segundo país que mais comprou soja cultivada em solo sul-mato-grossense, a Argentina levou 218,141 mil toneladas por US$ 90,776 milhões.
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