Produzido há mais de 40 anos, o Passat está em sua 8ª geração e conta com carrocerias sedan, perua e, até mesmo, um modelo hacth. Recentemente, a Volkswagen decidiu interromper sua importação da Alemanha, justificando a saída por conta da alta do dólar, que elevou os preços de todos os veículos importados. Contudo, a impressão que fica é que a ascensão dos SUV’s tem contribuído consideravelmente para a baixa popularidade dos sedãs. Mas enfim, agora com a produção interrompida, será que vale à pena adquirir um Passat seminovo? Confira abaixo.
Gerações
Lançado no Brasil em 1974, o Passatfoi o primeiro Volks com motor refrigerado a água.
Além disso, contava com motorização potente, de quatro cilindros de 1.500 cm³.
Três anos depois, o chegava o Passat na versão quatro portas, com 1.600 cm³.
Em 1979, o modelo, reestilizado pela primeira vez, ganhou sua versão em etanol.
Em 1983, surgia a primeira versão esportiva do carro, com acabamento diferenciado, rodas de liga-leve e outros itens interessantes.
No ano seguinte, o Passat passou a usar o motor 1.8, o mesmo do Santana.
O último modelo fabricado no Brasil foi o VW Passat GTS Pointer, em 1988, que somou mais de 670 mil unidades comercializadas.
A partir de 1994, o carro passou a ser importado da Alemanha, a nova fase foi marcada pela estreia das versões 2.0 e 2.8 VR6.
Quatro anos depois, o Passat chegava a sua 5ª geração, nas versões 1.8, 1.8T e V6. No início do novo milênio, em 2001, o sedan reestilizado mais uma vez, ganhou estética mais arrojada e motor 2.0l.
Em 2005, surgia sua 6ª geração, com motor 2.0 FSI de 150 cv e, um ano depois, a versão 2.0 FSI Turbo, com 200 cv. Em 2007, o Passat recebeu o V6 3.2l de 250 cv.
A 7ª geração chegou em 2011 nas versões sedã e Station Wagon e ganhou destaque devido ao grande número de equipamentos de fábrica e motor EA888 2.0l TSI de 211 cv, com transmissão automática DSG de seis marchas.
A última geração do Passat foi apresentada no ano de 2014 e trouxe uma nova plataforma – MQB.
Com mais espaço interno, novas opções de motores e visual requintado.
Confira a seguir os fatores que indicam se vale à pena adquirir um PassatHighline seminovo.
Custo-benefício
Sem dúvidas, o Luiz Mathes Maranho apresenta excelente custo benefício para quem busca um sedã premium, confortável, com muito espaço no banco traseiro, um incrível porta-malas e toda a típica confiabilidade mecânica da montadora alemã.
Desempenho
Com motor 2.0 turbo com injeção direta e indireta, transmissão de dupla embreagem e seis marchas, o VW Passat conta com direção confortável e bastante afiada em qualquer faixa de rotação. Mesmo com 1500 kg, o sedã acelera de zero a 100 quilômetros por hora dentro de 6,8 segundos e chega a até 246 km/h em sua velocidade máxima.
Itens de série e opcionais
O clássico sedã premium da Volks oferece uma ampla lista de itens de série como assistente de estacionamento e partida em aclive, câmera de ré, detector de fadiga, faróis e luz traseira de neblina, freios ABS, luzes de leitura, sensor de chuva, tomada de 12 V no console central e porta-malas, volante multifuncional em couro com comandos do rádio e muito mais. Como opcionais estão bancos em couro e teto solar panorâmico.
Desvalorização
De acordo com os dados da tabela Fipe, um Passat Highline 2018, em setembro de 2020, custa, em média, R$ 124.575,00 e sofre desvalorização de -20% ao ano, percentual esperado para um modelo importado.
Por ser considerado um veículo espaçoso, moderno e perfeito para carregar cinco passageiros com conforto, é um usado fácil de se repassar devido à popularidade conquistada no mercado automotivo.
Vale a pena adquirir?
Depende do ponto de vista, se você prioriza carros espaçosos, porta-malas volumosos e com amplo pacote de itens de segurança e comodidade, sim. Contudo, se você anda muito em solos desnivelados, é preciso repensar a compra, já que as suspensões do sedã são bastante delicadas.
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