Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), todos os anos cerca de 11 mil crianças e adolescentes de 1 a 19 anos são diagnosticados com câncer no Brasil.
Atualmente, a doença é a causa número 1 das mortes de pessoas nessa faixa etária. No entanto, o diagnóstico precoce pode ser a chave para reverter esse quadro. Por isso, os pais devem sempre estar atentos a quaisquer mudanças na saúde dos filhos, prestando atenção em alguns sintomas que podem estar associados ao câncer. Alguns deles são palidez, manchas roxas sem relação com machucados, febre, dor abdominal e urina com sangue, entre outros.
Se ocorrer surgimento desses e de outros sintomas incomuns, é fundamental a consulta e acompanhamento do pediatra. Já no caso de confirmação da doença, o acompanhamento médico para o tratamento adequado do câncer é fundamental. Além disso, o cuidado psicológico não pode deixar de existir, tanto para as crianças quanto para os pais, para que todos lidem com a situação da melhor maneira possível.
Além do apoio médico e psicológico, várias instituições abraçaram a causa com o intuito de melhorar a vida dessas crianças. Uma delas é o Instituto Ronald McDonald, uma instituição sem fins lucrativos cuja missão é promover a saúde e a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer. Para isso, a organização desenvolve e coordena Programas – Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família e Casa Ronald McDonald – que possibilitam o diagnóstico precoce, encaminhamento adequado e atendimento integral e de qualidade para os jovens pacientes e seus familiares.
As principais fontes de arrecadação do Instituto Ronald McDonald são o McDia Feliz – maior e mais abrangente campanha nacional no combate ao câncer infantojuvenil – e a Campanha dos Cofrinhos, iniciativa que conta com a doação de trocos dos clientes dos restaurantes McDonald’s. Só no ano passado, a instituição arrecadou de R$ 31 milhões em campanhas e eventos promovidos durante todo o ano. "Em 2013, conseguimos superar nossa expectativa, mas em 2014 queremos mais. Ainda há muitos projetos relevantes que queremos apoiar e, quanto mais recursos, maiores as chances de cura dos nossos beneficiados", comemora Francisco Neves, superintendente do Instituto.
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