Iniciado no dia 16 de agosto, o mutirão de classificação dos processos do arquivo geral centralizado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul contabilizou em apenas duas semanas cerca de 30 mil processos classificados, correspondendo a 15% das mais de 150 mil caixas que deverão ser analisadas nos próximos meses.
Para que o trabalho ocorra com celeridade e qualidade, 12 servidores ATIs de comarcas estratégicas do Estado atuam no mutirão. Além disso, a equipe conta com o apoio dos servidores do próprio Departamento de Pesquisa e Documentação, da Secretaria de Bens e Serviços, Secretaria de Obras, alguns jovens aprendizes do Instituto Mirim, bem como, também, da administração do TJMS e do diretor-presidente do CPAD, juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira.
Após a etapa de classificação, o Poder Judiciário possuirá em definitivo o número de processos que estão armazenados no galpão, assim como manter o local setorizado por processos permanentes, temporários, temporários por ano, processos com dúvidas e os processos que serão enviados para descarte.
Para que ocorra o descarte sustentável, o Departamento aguarda orientação da Corregedoria para finalizar o manual de descarte. Entretanto, anteriormente, se necessário, serão digitalizadas algumas peças de processos como petição inicial, sentença, acórdão e a certidão de trânsito em julgado, que serão registrados no sistema para fins de consulta.
Com o projeto, o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul passará a ter uma análise territorial do Estado e ajudar a construir a história do Tribunal de Justiça de MS.
Saiba mais – O objetivo dessa ação é trazer, em curto espaço de tempo, economia para os cofres públicos, principalmente com a extinção dos contratos de locação de barracões para a guarda desses processos. Com a digitalização, os processos continuarão a ser acessados, mas da forma que a informatização e a moderna tecnologia recomendam.
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