AGRONEGÓCIO

Abates de suínos e de frango batem recorde em MS em 2020

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Divulgada nesta quinta-feira (18), pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) traz levantamentos sobre o agronegócio em Mato Grosso do Sul e detalha que os abates de suínos e de frango registraram recordes no ano de 2020. 

Em MS, foram abatidas 2,1 milhões de cabeças de suínos em 2020, um aumento de 10,5% (mais 207,7 mil cabeças) em relação ao ano de 2019. Na série histórica, a partir de 2007, ocorreram altas ininterruptas no estado, culminando em novo patamar recorde em 2020.

Conforme o IBGE, houve alta em todos os meses de 2020, frente ao ano anterior, e a maior foi em novembro (mais 28.434 cabeças). O ano teve exportações recordes da carne suína in natura, assim como uma valorização expressiva do produto.

Houve acréscimos no abate em 11 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (mais 1,68 milhão de cabeças), Paraná (mais 727,7 mil cabeças), Minas Gerais (mais 275,7 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 207,7 mil cabeças) e Mato Grosso (mais 187,1 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas em: Rio Grande do Sul (menos 79,0 mil cabeças), Goiás (menos 34,6 mil cabeças) e São Paulo (menos 4,4 mil cabeças).

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2020, com 28,8% do abate nacional, seguido por Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (16,9%).

No 4º trimestre de 2020, em MS, foram abatidas 575.671 cabeças de suínos, aumento de 17,2% frente ao mesmo período de 2019 e queda de 2,0% em relação ao 3° trimestre de 2020. Este foi o melhor 4° trimestre da série histórica (1997). As exportações de carne suína in natura também foram recordes para o período.

Abate de frangos sobe 14,1% e bate recorde em 2020

O abate de frangos cresceu 14,1% e chegou a 176 milhões de cabeças, novo recorde da série histórica. Comparando os meses de 2020 e 2019, houve alta em todos os trimestres, mesmo em plena pandemia. Entre as altas, destaque para o 3º trimestre (mais 45.330.631 milhões de cabeças) e 4º trimestre (mais 45.345.234 milhões de cabeças). O 3º trimestre de 2020 já havia ultrapassado o recorde da série, que foi o do mesmo trimestre só que do ano de 2015. Contudo, o 4º trimestre superou mais uma vez e foi o responsável pelo novo recorde para a série histórica (1997).

Entre os 25 estados catalogados pela pesquisa, houve aumento no abate de frango em 18, com destaque para o Paraná (mais 115,5 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (mais 21,8 milhões de cabeças), Minas Gerais (mais 19,5 milhões de cabeças), São Paulo (mais 16,8 milhões de cabeças), Goiás (mais 8,6 milhões de cabeças), Bahia (mais 7,9 milhões de cabeças), Pernambuco (mais 5,9 milhões de cabeças), Santa Catarina (mais 2,7 milhões de cabeças) e Rio Grande do Sul (mais 1,4 milhões de cabeças). As principais quedas ocorreram em Mato Grosso (menos 11,1 milhões de cabeças) e no Pará (menos 5,6 milhões de cabeças). Com isso, o Paraná continuou liderando amplamente a lista de estados que mais abateram frangos em 2020, com 33,4% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,7%) e logo em seguida por Rio Grande do Sul (13,6%).

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