O processo contra o empresário paraguaio Felipe Cogorno Alvarez, dono do Shopping China, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Mato Grosso do Sul, foi trancado pelo TR2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) por falta de requisitos mínimos. As informações são do Campo Grande News.
Em novembro de 2019 ele foi alvo da operação Patrón, uma das fase da Lava Jato desencadeada no Brasil.
Na ocasião, a PF (Polícia Federal) foi às ruas contra crimes de lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, cometidos por núcleo acusado de apoiar a fuga de Dario Messer, chamado de “o doleiro dos doleiros”.
Messer ficou foragido entre maio de 2018 e julho de 2019.
A decisão
Em 9 de março a 1ª Turma Especializada do TRF 2 decidiu, por maioria, trancar a ação contra Cogorno. Ele foi denunciado por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e pertencimento à organização criminosa.
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro acusou o empresário de ocultar US$ 500 mil para Messer, por meio do doleiro Najun Turner. Conforme a defesa, não existem indícios mínimos de que os valores disponibilizados a Messer, acusado de liderar organização criminosa, quando estava foragido no Paraguai, possuam proveniência ilícita.
Ao Campo Grande News, a defesa do empresário informou que vai cobrar indenização da União por danos materiais e morais. “Jamais poderia Felipe Cogorno ser acusado não tendo cometido qualquer ilícito”.
Comentários