Acusado pelo assassinato de Diego Rodrigues de Oliveira, de 28 anos, morto na manhã de 8 de abril de 2018 com um tiro na cabeça em frente a uma galeria de lojas na Avenida Marcelino Pires, via central de Dourados, Jeferson Ferreira da Silva, de 21 anos, será julgado pelo Tribunal do Júri na próxima sexta-feira (29). Ele foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil.
O júri popular está agendado para começar às 8h. O réu será julgado por “homicídio qualificado por motivo fútil (discussão banal anterior entre acusado e vítima) e recurso que dificultou a defesa (ataque de surpresa por duas pessoas e disparo quando a vítima urinava, após terem se apaziguados após a primeira discussão)”.
No decorrer do processo, testemunhas informaram que após efetuar o disparo contra a vítima, Jeferson passou na frente de quem viu o crime com a arma na mão e disse: “Viu, desacreditou, pulou, fiquem espertos”.
Preso desde o dia do homicídio, o réu tem sido mantido encarcerado por possuir condenação por ameaça, furto, receptação, tráfico de drogas e responder a ação penal por roubo, conforme antecedentes criminais. “Logo, tudo indica que solto voltará a delinquir, em ameaça à sociedade”, pontuou juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados em decisão de novembro do ano passado.
Jeferson está preso desde o dia do crime e será julgado na sexta-feira (Foto: Sidnei Bronka)
No dia 2 de maio de 2018, ao aceitar a denúncia oferecida pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual), o juiz Cesar de Souza Lima citou depoimentos de testemunhas do crime, que informaram ter havido uma discussão entre Diego, um adolescente – apreendido no dia do crime - e Jeferson. Conforme o relato feito na audiência judicial, em seguida a vítima se afastou do local parando em frente ao jardim de uma loja na Avenida Marcelino Pires para urinar, momento em que um dos indivíduos chegou por trás dele e encostou a arma de fogo em suas costas.
Neste momento Diego ainda teria questionado: “Pra quê isso? (sic)”. “Foi quando o autor Jeferson efetuou um disparo que atingiu a testa da vítima acima do olho direito”, relata o magistrado na ata da audiência de custódia. Ainda com base nos depoimentos colhidos pelas autoridades policiais, foi apurado “que o autor do crime passou na frente das testemunhas com a arma em punho dizendo: 'viu, desacreditou, pulou, fiquem espertos'”.
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