ISOLAMENTO

Aglomeração de pessoas favorece contágio acelerado, alerta Saúde de MS

Nos municípios do interior do Estado as taxas mapeadas para o dia variam entre 29,3% a 48,6% - Crédito: Divulgação Nos municípios do interior do Estado as taxas mapeadas para o dia variam entre 29,3% a 48,6% - Crédito: Divulgação

A alta concentração de pessoas nas ruas de Mato Grosso do Sul e o baixo isolamento social tem relação direta com a velocidade de contágio do novo coronavírus. O Estado já se aproxima dos 2 mil casos confirmados da doença que já atinge 51 cidades, conforme boletim epidemiológico desta quinta-feira (4).

A adesão ao distanciamento social registrada nesta quarta-feira (3) foi de 38,3%. No cenário nacional, a taxa coloca MS em 18° lugar, empatado com o Rio Grande do Sul (RS). Mesmo não estando mais na lanterninha, os índices mapeados mostram que o comportamento da sociedade vem sendo de vida normal há tempos, o que favorece a transmissibilidade do vírus.

Na avaliação da médica infectologista Mariana Croda, além das medidas de higiene e uso de máscaras, é preciso um esforço da população para atingir o mínimo de 60% de distanciamento. “Enquanto não há nenhuma medida de prevenção eficaz, nós temos que tentar o isolamento social”, reforçou explicando que o clamor é para aquelas pessoas que podem permanecer em suas residências.

O recolhimento da população em Campo Grande continua baixo. O índice mapeado nesta quarta-feira foi de 37,9%, e a cidade ocupa a 24° posição no ranking das capitais do País. A maior movimentação foi registrada nas regiões: Vila Nasser (22,7%), Moreninha (24%), Santo Amaro (25%), Nova Lima (25,4%) e Jardim das Cerejeiras (25,7%).

Nos municípios do interior do Estado as taxas mapeadas para o dia variam entre 29,3% a 48,6%. Os dados mostram que nem mesmo o aumento expressivo de casos em algumas cidades tem sido suficiente para fazer as pessoas de permanecerem em casa. Dourados (42,1%), Guia Lopes (42,7%), Três lagoas (39,5%), Fátima do Sul (45,5%) e Rio Brilhante (42,7%)

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