De um lado, o poder público com a elaboração de medidas estratégicas para combater o novo coronavírus desde o mês de janeiro. Do outro, a população que precisa usar máscara, redobrar os cuidados com higiene e respeitar distanciamento social para evitar contágio.
Essa união de esforços, seria o ponto de equilíbrio necessário para manter a doença sob controle, porém, o comportamento da sociedade é que tem norteado as estatísticas por um caminho não tão positivo. Os casos confirmados somam 2.597, as vidas perdidas já são 24, e o número de internações tem aumentado em Mato Grosso do Sul.
Enquanto não há uma vacina capaz de conter a pandemia, autoridades sanitárias afirmam que a única maneira capaz de evitar a propagação do vírus é o isolamento social. Porém, as taxas mapeadas no Estado indicam baixa adesão. Nesta terça-feira (9.6) o Estado atingiu apenas 34,9% de distanciamento, repetindo a média do mês que possui variação de 33,1% (5.6) a 45,1% (7.6).
Nos municípios do interior do Estado, as taxas mapeadas nesta terça-feira variam entre 19,6% e 58,7%. Na Capital a adesão ao distanciamento foi de 34,3%. A lista completa de cidades com os índices registrados pela In Loco pode ser conferido aqui.
Com a baixa adesão ao isolamento em dias normais, o feriado de Corpus Christi, tem deixado as autoridades de saúde preocupadas. "Não é o momento de visitar os parentes. O momento é de ficar em casa. Isso é muito sério! Não adianta a gente colocar o máximo de leitos de UTI que a gente possa, se a sociedade não entender que hoje o protagonismo é da população, nós teremos infelizmente o número de óbitos maior, e maior, e maior", alertou a médica e secretária adjunta da saúde, Christine Maymone.
O vírus que já provocou a morte de mais de 400 mil pessoas no mundo, se espalha através tosse, gotículas de saliva, espirro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
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