Recentemente iniciada, a colheita do milho segunda safra avançou por aproximadamente 159.162 hectares até dia 24 de julho, conforme o mais recente boletim Casa Rural divulgado pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

Isso representa 8,4% dos 1,895 milhão de hectares cultivados no Estado, que tem a região Norte com os trabalhos mais avançados, média de 15,0%, ante 11,9% da Centro de 6,2% da Sul.

Elaborado a partir de levantamento feito por técnicos do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) na quarta semana de julho, esse mais recente boletim Casa Rural mantém as projeções anteriores de produtividade média de 76 sacas por hectare e de produção de 8,650 milhões de toneladas.

Na região Norte, Alcinópolis lidera, com 40% da área colhidos. Sonora tem 35%, Coxim 30%, e Chapadão do Sul 20%. Os demais municípios figuram abaixo de 15%.

No Centro, Sidrolândia colheu 15%, e Campo Grande 12%, enquanto Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante chegaram a 10%.

No Sul, Laguna Carapã atingiu 14%, Dourados e Ponta Porã têm 12% cada, e Itaporã superou 10%. Antônio João, Caarapó, Douradina, e Vicentina passam de 6%.

Embora a porcentagem de área colhida na safra 2019/2020 encontre-se inferior em aproximadamente 46,50%, em relação ao ciclo anterior para a data de 24 de julho, as vendas do milho avançaram no mesmo comparativo.

Levantamento da Grannos Corretora citado no boletim Casa Rural informa que até 20 de julho Mato Grosso do Sul já havia comercializado 49,20% do cereal, ante 40,80% de igual período da safra passada.