Mesmo com alerta de vendaval emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a passagem do “ciclone bomba” chegou fraca e não provocou estragos em Mato Grosso do Sul, ao contrário de estados do Sul do País que contabilizam incontáveis estragos. Por aqui, os ventos chegaram a 65,5 km por hora e segundo a Coordenadoria estadual de Defesa Civil, nenhuma das coordenadorias municipais notificou incidentes em decorrência dos ventos.
No Estado, Itaquiraí foi a cidade onde os ventos foram mais intensos e atingiram 65,5 km por hora. Em seguida, na lista aparecem Ivinhema com 64 km, Juti com 63,36, Rio Brilhante com 61,56 e Corumbá com 60.84 km por hora. Em Campo Grande, os ventos chegaram a 59.04 km por hora.
“Conversamos com a meteorologista do Cemtec e tivemos a informação de que aqui no Estado as coisas não chegariam na mesma intensidade como aconteceu no sul do País”, comenta o coordenador estadual da Defesa Civil, Fábio Catarinelli. Segundo ele, nenhuma das coordenadorias municipais notificou estragos pelos municípios do Estado.
No Sul do País os ventos chegaram a 120 km por hora e o ciclone provocou destruição por onde passou. Em Santa Catarina, por exemplo, foram oito mortes e inúmeros registros de quedas de árvore e casas destelhadas. O governo local contabilizou pelo menos 700 mil casas sem energia elétrica.
“Ciclone bomba” - Os ventos têm origem na formação de uma nova onda frontal com ciclone extratropical posicionado ao litoral do Rio Grande do Sul, favorecendo a ocorrência de rajadas de vento. A formação deste ciclone é conhecida pelos meteorologistas como “ciclone bomba” e ocorre quando a pressão atmosférica no centro do ciclone cai de forma significativa num período de 24 horas.
Conforme o Cemtec, apesar do nome assustador, é um fenômeno comum causador de vento como qualquer ciclone.
Veja as imagens dos estragos registrados em Santa Catarina:
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