O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e o irmão, Roberto de Assis, deixaram o Paraguai no início da tarde desta terça-feira (25). Eles foram presos preventivamente por quase seis meses por supostamente usarem documentos falsos para entrar no país vizinho.
De acordo a Globo News, Ronaldinho e o irmão deixaram hotel luxuoso no centro histórico da capital Assunção em carro que esperava na porta e partiram rumo ao Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, de onde decolaram para o Brasil em voo fretado com destino ao Rio de Janeiro (RJ).
Nessa segunda-feira (24), o juiz Gustavo Amarilla autorizou a saída dos irmãos do Paraguai, mediante pagamento de US$ 200 mil em multa, cerca de R$ 1 milhão.
A audiência de ontem foi realizada depois que o Ministério Público concluir as investigações sem provar que os irmãos estariam envolvidos com lavagem de dinheiro e também a produção de documentos falsos. O processo deve ser arquivado.
O juiz também informou que o ex-jogador deverá informar a Justiça paraguaia quando viajar para fora do Brasil.
Ronaldinho e o irmãos Assis estavam detidos desde março depois de entrarem no país vizinho com passaportes e documentos adulterados. Outras três pessoas também haviam sido presas na oportunidade.
Segundo o promotor Federico Delfino, existia um processo de naturalização aberto para os dois no Paraguai. O esquema também envolveria um funcionário público.
A Justiça determinou a prisão preventiva dos irmãos alegando risco de fuga. Em abril, a Justiça concedeu prisão domiciliar para ambos. Eles pagaram fiança US$ 1,6 milhão. Desde então, os dois estavam hospedados em hotel de Assunção e proibidos de deixar o país.
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