Após 8 horas de interrupção dos trabalhos dentro da unidade do Atacadão da Avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, por risco de desmoronamento, os militares do Corpo de Bombeiros retornaram para dentro do prédio.
O trabalho foi interrompido por volta três horas da madrugada e às 8 horas da manhã de hoje a equipe foi trocada, mas os militares só voltaram para o interior pouco depois do meio dia para retomada do trabalho de resfriamento e retirada do material que pegou fogo.
"O trabalho está concentrado na parte de trás do atacadista onde funcionava a área de carga dos produtos. Tem muito material lá e a equipe está fazendo o resfriamento e a retirada do material, inclusive com uso de uma pá carregadeira”, disse o tenente-coronel Fernando Carminati.
Ao Campo Grande News ele explicou que o resfriamento e a retirada do material são importantes para que não volte a pegar fogo. “É como se fosse carvão de churrasqueira, se você separa o fogo ele não volta, mas se deixar esse material junto ele volta a queimar”, explicou.
Os militares já utilizaram aproximadamente 400 mil litros de água no combate ao incêndio de grandes proporções que teve início às 17h de ontem. Do lado de fora ainda é possível ver algumas chamas no interior do prédio e os trabalhos não tem previsão de terminar.
“Por enquanto essa atividade de resfriamento e retirada do material vai permanecer, só depois que tivermos certeza que o local está seguro será liberado para perícia ou uma avaliação, mas ainda sem previsão para término dos trabalhos aqui”, conclui o tenente-coronel.
Virou cinzas – O incêndio começou ontem por volta das 17h e podia ser visto de longe por quem transitava pela Capital.
No interior da loja, as chamas, que começaram nas prateleiras contendo produtos inflamáveis – álcool em gel e líquido, outros frascos com materiais de limpeza –, se espalharam rápido e a fumaça densa nesta manhã, se deve a quantidade de material de fácil combustão, como madeira, papelão.
A cobertura metálica do prédio ficou toda retorcida. Por volta das 3h, bombeiros deixaram o interior da estrutura por causa do risco de desmoronamento. Não sobrou nada.
Comentários