Após contratempos no plantio que viriam a gerar estimativa de produção 32% inferior à safra passada, o milho segue agora com clima favorável para desenvolvimento em território sul-mato-grossense, conforme o mais recente boletim Casa Rural da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).
Segundo a entidade, esse cenário foi apurado em todas as regiões analisadas pelo SIGA-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) entre os dias 8 e 12 de junho.
Mesmo assim, em meio aos 1,900 milhão de hectares cultivados, a produtividade média esperada é de 72 sacas por hectare e a produção de 8,208 milhões de toneladas.
No ciclo passado, 2018/19, Mato Grosso do Sul plantou 2,173 milhões de hectares e obteve produtividade média ponderada de 93,23 sacas por hectare, com produção total de 12,157 milhões de toneladas.
De acordo com o boletim Casa Rural da Famasul, “o fator determinante para essa redução de área foi, sobretudo, a redução da janela ideal para semeadura da cultura, em função do atraso do plantio da soja na safra anterior e o risco climático indicado em janeiro de 2020, levando produtores a optar pelo plantio de outras culturas de inverno, especialmente milheto, sorgo, feijão, pasto, trigo e aveia”.
“A produtividade esperada é de 72 sc/ha, impactada primeiramente pela implantação de 71% das lavouras até 13 de março, que era a melhor janela para plantio. O fator determinante para que haja essa redução de produtividade é o clima, com estiagens e irregularidades nas chuvas, pois podem prejudicar o desenvolvimento fenológico e reprodutivo da cultura”, detalha.
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