A Assembleia Legislativa volta a ter uma deputada após 1 ano e 9 meses, com a posse de Mara Caseiro (PSDB), que retornou ao Parlamento em função da morte de Onevan de Matos (PSDB). A Casa de Leis não teve mulheres eleitas no pleito de 2018, gerando inclusive repercussão nacional.
No mandato anterior, a Assembleia contava com duas deputadas: Mara Caseiro (PSDB) e Antonieta Amorim (MDB). A tucana disputou a reeleição e ficou como primeiro-suplente, assumindo o cargo agora, já a emedebista sequer disputou eleição, desistindo do pleito.
A ex-deputada Dione Hashioka (PSDB) também poderia retornar ao Legislativo, já que era a segunda suplente, no entanto o deputado José Carlos Barbosa (DEM) não venceu as eleições em Dourados, por isso não se abriu mais uma vaga.
Espaço – No período de fevereiro de 2019 até metade de novembro deste ano, a Assembleia ficou sem deputadas. Com isto os parlamentares se comprometeram em assumir estas pautas, com apresentação de projetos e propostas para o público.
Entre elas de vagas para vítimas de violência em programas habitacionais, proibição de agressores serem beneficiados por programas sociais, até a última proposta que obriga condomínios a informar as autoridades sobre casos de violência doméstica nas residências do local.
Outros projetos neste período está a “Lei Maria da Penha” nas escolas públicas, reserva de vagas de trabalho para vítimas de violência, que passaram pelo plenário da Assembleia. Também houve debates sobre o aumento da participação das mulheres na política do Estado.
Com o retorno de Mara Caseiro, as mulheres passam a representar 4% das cadeiras na Assembleia Legislativa, estando ainda longe dos 30% que são exigidos pela Justiça Eleitoral aos partidos, na hora de fechar suas chapas para vereador e deputados nas eleições.
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