A Azul Linhas Aéreas confirmou a suspensão da frequência que operava entre o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), até Três Lagoas, na região Leste do Estado, a partir do dia 10 de fevereiro. 

A medida acompanha outras ações do tipo anunciadas pela empresa na semana passada, quando 12 cidades sofreram paralisação dos voos comerciais. 

Além do município sul-mato-grossense, a nova decisão da Azul também afeta a cidade de Ponta Grossa (PR). 

Como justificativa, a companhia relatou avaliar constantemente as operações em suas bases e ainda relatou o aumento dos custos operacionais causados por fatores como a alta do dólar e a disponibilidade de frota. 

“Como empresa competitiva, reavalia constantemente as operações em suas bases, assim como as possibilidades e necessidades de mercado, como parte de um processo normal de ajuste de oferta à demanda. Desta forma, a companhia irá suspender, a partir de 10 de março, as operações na cidade de Ponta Grossa (PR) e na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, devido a uma série de fatores como o aumento de custos operacionais causados pela crise global na cadeia de suprimentos, a alta do dólar e disponibilidade de frota.  Os clientes impactados receberão a assistência necessária, conforme prevê a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)”, diz nota encaminhada à imprensa. 

Visita

Apesar da suspensão das operações em Três Lagoas, a companhia confirmou interesse em retomar a rota entre Dourados e Viracopos assim que ocorra a homologação da pista do Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira, fechado para voos comerciais desde maio de 2021.

Recentemente, o prefeito Marçal Filho (PSDB) se reuniu com representantes da empresa em Barueri (SP) para tratar sobre o assunto. 

A companhia já operava no município com frequências diárias até o fechamento do aeroporto. 

Fusão

Em janeiro, Azul Linhas Aéreas assinou junto da Gol, um memorando para dar início a fusão entre ambas. Para isso acontecer, será necessário o fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, com previsão disso acontecer em abril. 

Caso concretize a junção das companhias, elas ficarão com aproximadamente 60% do mercado nacional.