Por Angela Dutra

Babilônia no país da Petrobras

As amplas reportagens sobre a crise na maior estatal do Brasil, vista até pouco tempo como menina dos olhos de todos os brasileiros, a Petrobras, virou motivo de vergonha nacional. Não houve quem evitasse que o orgulho do país caísse nas garras dos partidos desonestos e transformasse o uso do dinheiro do povo para uso político partidário, deixando como saldo um rombo bem maior que o mensalão, além de incorporar à sua belíssima história uma marca perversa da corrupção.

No auge da revolta que tomou conta dos sentimentos do povo pelo escândalo e destruição do seu patrimônio, negligência e indiferença por parte dos políticos que deveriam lutar pelo bem da nação e não roubá-la, provas contundentes de sórdidas falcatruas e a lava jato levando gente fina para a cadeira, poderíamos até pensar: ”Chegamos ao fundo do poço”! Mas não! O estupro moral a que estamos sendo submetidos não para por aí. A chamada na Tv, com voz masculina alertou: "Vem aí Babilônia, o seu novo conflito das 9”.

Em outras palavras; preparem-se, porque a oposição de interesses e sentimentos, orgias, traições, libertinagem, disputas, prostituições, vulgaridades, desentendimentos, brigas, confusões, tumultos e desordem vão começar.

A Bíblia não traz boas referências da antiga cidade que deu origem ao nome da novela. Veja: Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. (Apocalipse 17:5) Ao se afastarem do Criador, os homens daquele lugar buscavam ambiciosamente poder e interesses próprios, decidindo então, construir uma torre na cidade de Babel, capital do Império Babilônico, que alcançaria o céu e seria a sede desse poder. Essa construção simbolizou a rebelião do homem contra Deus e Sua ordem.

Atualmente, em meio aos protestos que envolvem abaixo assinado pelo fim da novela, campanhas de boicote dos seus patrocinadores e inúmeras declarações de repúdio e indignação nas redes sociais, a família brasileira vem sendo brutalmente bombardeada pelo estilo de vida imposto pelos controladores de mentes, ingerindo ao lixo televisivo da rede globo ou mesmo assistindo o enredo da novela Petrobras. Vale alertar: Os temas abordados nas duas tramas são altamente destrutivos para família brasileira.

A sociedade passou a aceitar com naturalidade a mentira, a prática sexual antes do casamento, o relacionamento afetivo entre pessoas do mesmo sexo, o beijo gay em rede nacional, a desvalorização da mulher, as desculpas esfarrapadas dos ladrões do dinheiro público, a busca desenfreada pela fama, sucesso, poder, dentre tantas outras coisas. Impossível não dizer que, os brasileiros trabalhadores e honestos, sobreviventes em um país cristão, que amam e defendem a ideia de criação da família tradicional instituída por Deus, sentem e continuarão a sentir "repugnância" em relação ao que está acontecendo na nação verde amarela, afogada literalmente num mar de lamas.

Babilônia faz jus ao seu nome, pois mostra exemplos da corrupção humana (corrupção vista sem máscaras no caso Petrobras), erotização e cenas picantes de uma vida real cheia de contravenções ao que é correto, e que exalta sem qualquer pudor o que é perverso, promíscuo e profano.

A Bíblia é muito clara em mostrar que para toda quebra de princípios há uma consequência e um alto preço a pagar. Assim sendo, cada um de nós temos o direito de escolher o Brasil que queremos, só não podemos nos esquecer do fim que a Babilônia real teve. A decisão é nossa!

“È hora de remir o tempo, porque os dias são maus”!(Efésios 5.14-16).

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