O Decreto nº 2.689, de 24 de junho de 2020, por meio do qual a prefeita Délia Razuk (PTB) impôs redução do horário de expediente no comércio de Dourados, foi justificado pelo baixo índice de isolamento social e pela crescente ocupação de leitos hospitalares no município, líder estadual em casos confirmados - 2.150 - e mortes – 14 - atribuídas ao novo coronavírus.

Publicado na edição de quarta-feira (24) do Diário Oficial do Município, o documento “estabelece medidas restritivas às atividades de comércio em decorrência da situação epidêmica do COVID-19” com vigência desta quinta-feira (25) até o dia 2 de julho.

Entre as considerações que justificaram o decreto, a mandatária citou “o baixo índice de isolamento social em nosso Município, aquém do recomendado pela OMS”.

Embora a Organização Mundial de Saúde recomende 70%, Dourados não passou de 39,3% no mais recente levantamento feito pelo governo estadual, referente a terça-feira (23).

Outra questão considerada pela prefeita foi “a necessidade de conciliar a diminuição da circulação de pessoas e as atividades econômicas”.

Por fim, o decreto que restringiu o horário de funcionamento do comércio douradense considerou “a necessidade de administrar a ocupação dos leitos de enfermaria e UTI destinados ao COVID-19”.

Na mais recente atualização dos casos confirmados divulgada nas redes sociais atribuídas à Prefeitura de Dourados, ontem, foi detalhado que há 56 pacientes internados no município, 20 em enfermarias e 36 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).