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Biblioteca da Faculdade de Direito da UFGD será inaugurada 6ª-feira

A biblioteca será um espaço multidisciplinar de cultura e de lazer, com agenda de eventos, exposições, cursos e treinamentos. - Crédito: Ricardo Zanella ACS/UFGD A biblioteca será um espaço multidisciplinar de cultura e de lazer, com agenda de eventos, exposições, cursos e treinamentos. - Crédito: Ricardo Zanella ACS/UFGD

A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) inaugura na próxima sexta-feira, dia 25 de agosto, às 19h30, a Biblioteca Setorial da Fadir (Faculdade de Direito e Relações Internacionais), localizada na rua Quintino Bocaiúva, nº 2.100, Jardim da Figueira, próxima à região central da cidade.

O prédio possui 617,19 metros quadrados de área construída, com 316,52 metros quadrados de área para o acervo (até 10 mil livros), quatro salas de estudo em grupo, estações com computadores para uso de internet, mesas de estudo individual, sala de administração, além de copa, banheiros, entrada e guarda-volumes. O projeto foi elaborado pela Prefeitura Universitária (PU) da UFGD.

Até então, a biblioteca de uso da faculdade, distante do principal campus da universidade, funcionava em uma sala dentro da unidade. Com o novo espaço, a UFGD oferece para toda a cidade um ambiente amplo e confortável, ideal para atividades de leitura e de pesquisa. De acordo com o coordenador de Serviços de Biblioteca da universidade, Anderson Avila Piassarollo, a expectativa é de que, em razão da estrutura e da localização, essa biblioteca se torne referência regional. “Além de importante ferramenta para ensino, pesquisa e extensão, será um espaço multidisciplinar de cultura e de lazer, com agenda de eventos, exposições, cursos e treinamentos”, diz o servidor.

O diretor da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR), Hermes Moreira Jr., lembra que a finalização dessa obra é um anseio antigo da comunidade acadêmica e que, no novo prédio, os estudantes e os professores terão um local mais adequado para realizar seus estudos e os técnicos administrativos, um lugar melhor para o desenvolvimento do trabalho. 

O docente também ressaltou o benefício para a sociedade em geral. “Uma biblioteca pública é sempre uma porta de entrada para a comunidade externa acessar a universidade, seja como local de leitura para o lazer, seja como preparação para o ingresso na instituição. Esperamos aumentar a presença de pessoas da região, inclusive de  estudantes de outras universidades”, afirmou o diretor. 

ALIMENTAÇÃO

Além do prédio da biblioteca, também foram realizados o calçamento do entorno e a infraestrutura para dois food trucks (água potável, redes de esgoto e energia elétrica) e foi construída a rampa de acesso interligando a biblioteca e o bloco da FADIR. Assim, o objetivo da administração central é avançar na busca por soluções que proporcionem opções de alimentação para estudantes e servidores do local. 

RETOMADAS DA OBRA

O investimento foi de R$ 2.642.633,89, com R$ 1.452.992,40 de recursos próprios da UFGD, R$ 150.383,67 pelo convênio firmado com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e R$ 1.039.257,82 da Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério da Educação.

A comunidade acadêmica aguarda há mais de 10 anos por esse prédio. Foi somente na quarta contratação de empresa, todas por meio de processo licitatório, que a iniciativa teve sucesso. 

A primeira tentativa de edificar uma biblioteca para a FADIR aconteceu em 2012 e, após diversos atrasos da empresa na construção, a obra foi paralisada por completo em janeiro de 2013. Por ser deixada, à época, sem cobertura e vulnerável às condições climáticas, quando houve uma tentativa de continuidade, em 2015, a empresa contratada para a finalização da obra informou que os danos causados ameaçavam a segurança e a estabilidade estrutural da edificação. Após elaboração de laudo técnico, a UFGD teve que fazer a demolição das paredes e das estruturas antigas.

Por isso, quando se considerou a construção da nova biblioteca, outro local no terreno foi aprovado pela Prefeitura Universitária (PU) para evitar sobreposição à construção demolida. Também foi necessário que a Divisão de Projetos da PU fizesse algumas alterações na planta original para adequá-la à nova implantação e atendesse as atualizações das normas de acessibilidade.

Em 2018, um novo contrato foi firmado, mas novamente por atraso da empresa na execução, foi cancelado depois de dois anos. Dessa forma, do início ao fim da construção da biblioteca, quatro empresas estiveram envolvidas e três tiveram atrasos que causaram a paralisação da obra. Somente no quarto contrato, em 2022, é que os serviços foram retomados com êxito e finalizados agora em 2023.

No início de agosto, o acervo começou a ser transferido da Biblioteca Central para a Biblioteca da FADIR. Por causa da distância, a estudante do 1º ano de Relações Internacionais, Ana Roberta Rossi, contou que acabava não usufruindo dos livros da sua área. “Eu sentia falta de um espaço mais próximo, agora estou ansiosa para frequentar a nova biblioteca”, disse Ana.

 

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