O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados nesta quinta-feira (7). Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, alguns estados operam com escalas de abate mais confortáveis, não havendo, portanto, grande estímulo a alta dos preços neste momento.
Estados como Mato Grosso e Minas Gerais ainda operam com escalas encurtadas, o que aumenta a propensão a reajustes no curto prazo.
Segundo Iglesias, a movimentação cambial permanece imprescindível para a formação dos preços do boi gordo, considerando que a potencial desvalorização do real torna melhor a conta das exportações e permite movimentos de alta mais consistentes.
“O resultado das exportações permanece muito positivo, com forte ritmo de compras por parte da China, que além de ótimo volume paga preços médios acentuados pela carne bovina brasileira”.
Com isso, em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 301,00. Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 326,00 na modalidade à prazo.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 301,00. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 320,00 por arroba. Em Goiânia, preços a R$ 305,00 a arroba
Boi em atacado
Já o mercado atacadista, voltou a operar com preços mais altos para a carne bovina. O ambiente de negócios ainda sugere por alguma alta dos preços no curto prazo, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo. “A tendência para o segundo semestre remete a maior potencial de reajustes com a elevação do Auxílio Brasil, que tende a fomentar o consumo de produtos básicos, como a carne bovina.
O quarto dianteiro foi precificado a R$ 17,85 por quilo, alta de R$ 0,30. A ponta de agulha atingiu o patamar de R$ 17,50 por quilo, alta de R$ 0,40. O quarto traseiro seguiu com preço de R$ 22,65, por quilo.
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