O capataz de uma fazenda, foi preso na última terça-feira, dia 07 de novembro, por matar nove capivaras envenenadas e a tiros, além de furtar 74 cabeças de gado e 40 toneladas de ração animal, em uma propriedade rural de Anastácio, cidade localizada na região do Pantanal.
A prisão foi feita pela Deleagro (Delegacia Especializada no Combate a Crimes Rurais e Abigeato). As capivaras foram mortas com produto químico de alta toxicidade e com disparos de arma de fogo. Com o capataz foram apreendidas duas armas longas, munições e petrechos para a fabricação de munições.
De acordo com a polícia, durante a Operação Sulmassp, os agentes realizavam investigações relacionadas ao furto de cabeças de gado e ração animal em uma propriedade rural localizada no município de Anastácio.
As diligências realizadas levaram à identificação do autor dos furtos. De acordo com a polícia, até o momento foi apurado furto de pelo menos 40 toneladas de ração animal e apreendidas 74 cabeças de gado. Em continuidade, na manhã desta terça-feira (08), os policiais receberam informações de que o capataz responsável pelos furtos teria fotografado e filmado capivaras que matou com a utilização de veneno aplicado em ração animal próximo a uma lagoa onde os animais ficavam.
Os policiais deslocaram até a propriedade, acompanhados de equipe da perícia técnica e localizaram as capivaras mortas, dentro da fonte hídrica e restos de ração envenenada, bem como o frasco do produto químico.
Foram coletadas amostras para exames laboratoriais. O responsável foi então abordado e confirmou de ter sido o autor das mortes dos animais com a utilização de veneno e por disparo de arma de fogo, que ocultava em sua residência, foi preso em flagrante.
Na casa onde o capataz morava, os policiais encontraram escondidas duas armas de fogo, sendo uma carabina calibre .22 LR e uma espingarda calibre 32, bem como munições de calibre .22, cartuchos vazios de diversos calibres e petrechos para a fabricação de munições. Após o flagrante, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Anastácio, onde permanece a disposição da justiça.
Comentários