Sem querer ser estraga prazeres no final da festa, é fato que Carnaval pode fazer mal para o coração. E não falamos daquelas paixões efêmeras típica desta época.
Um artigo do cardiologista Claudio Tinoco Mesquita, professor da Universidade Federal Fluminense, reuniu pesquisas sobre hábitos comuns na folia que podem causar prejuízos à saúde cardíaca. A começar pelo próprio samba.
Segundo o trabalho, publicado no periódico científico International Journal of Cardiovascular Sciences, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a dança chega a elevar a frequência cardíaca de uma pessoa para até 90% do máximo da sua capacidade, o equivalente a um exercício físico de alta intensidade.
“Se a pessoa é sedentária e associa isso ao consumo de energéticos, álcool ou e outras drogas, há uma sobrecarrega no coração, o que pode aumentar o risco de arritmias cardíacas”, afirma Mesquita.
Ele diz que o consumo de bebidas energéticas está ligado a arritmias cardíacas mesmo em pessoas com o músculo cardíaco normal.
Os energéticos contêm quantidades elevadas de cafeína e substâncias como taurina e adenosina, que são estimulantes do sistema nervoso central, aumentando o estado de alerta e aliviando a fadiga.
“Essas bebidas aumentam a atividade da adrenalina no coração, a frequência cardíaca e a pressão arterial”, diz o cardiologista. Segundo ele, em pessoas que já têm problemas cardíacos de base, como síndromes que alteram a parte elétrica do coração, os ricos de complicações são maiores.
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