Quase 46,6 milhões de brasileiros contam, todos os meses, com o auxílio indispensável do Bolsa Família para garantir a alimentação, a saúde e a educação das famílias.
O programa é voltado para famílias que vivem em situação de pobreza e de extrema pobreza, com rendas per capita mensais de até R$ 85 ou entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Considerando a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estima que haja 208,9 milhões de habitantes no País, cerca de 22% da população é beneficiada pelo Bolsa Família.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), no mês passado, um total de 13,7 milhões de famílias estavam inseridas no programa.
Para atender melhor os beneficiários, em 2017, o Governo do Brasil investiu R$ 29 bilhões no programa — valor maior que em 2016, quando o orçamento foi de R$ 28,5 bilhões.
Devido à melhoria na gestão, a fila de espera foi zerada novamente em abril deste ano, permitindo que 268,3 mil novas famílias fossem incluídas.
Além do valor mensal, o programa tem condicionalidades ligadas à educação, à saúde e à assistência social, garantindo a frequência das crianças nas escolas, o acesso a vacinas e outras necessidades básicas.
Por meio da transferência de renda, o objetivo do programa é a quebra do ciclo da pobreza entre as gerações.
Dentre as cinco regiões do País, a que possui maior número de famílias cadastradas é a região Nordeste (6,98 milhões), seguida pelo Sudeste (3,55 milhões); Norte (1,73 milhão); Sul (843 mil); e Centro-Oeste (661 mil). O valor médio do benefício pago varia de R$ 156,46, no Centro-Oeste, a R$ 200,36, no Norte.
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