Brasil

Cesta básica volta a subir e fica 0,75% mais cara em outubro

Entre as capitais do país, Campo Grande foi a 5ª cidade em que o valor da cesta básica mais subiu em outubro, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). A soma dos itens custou R$339,20 no mês passado, R$ 2,51 a mais que o valor praticado em setembro, quando a cesta custou R$ 336,69.

De acordo com o departamento, das 18 capitais pesquisadas, a capital de Mato Grosso do Sul ficou em 8º lugar entre as cidades cuja cesta apresentou o valor mais caro, resultando em variação de 0,75% no valor do mês de outubro, em comparação com setembro.

A alta se deve ao encarecimento de 10 dos 13 itens alimentícios analisados. No mês anterior, a cesta apresentou retração de 0,62%.

Quedas e altas - De acordo com o Dieese, somente três itens da cesta apresentaram retração: batata (-13,70%), farinha de trigo (-3,42%) e manteiga (-1,52%).

Por outro lado, itens como o tomate (10,07%), açúcar (5,66%), arroz (4,42%), feijão (2,03%), banana (1,63%) e leite (1,47%) foram registrados com expressivas altas. Em setembro, esses itens tiveram queda nos preços.

Já itens como café (1,75%), óleo de soja (1,41%), pão francês (0,88%) e carne bovina (0,44%) se mantiveram com valores elevados em outubro, o que já havia ocorrido em setembro.

Isso quer dizer que, se for considerado o índice acumulado nos últimos 12 meses, a cesta básica teve variação de 14,51%.

Comprometimento - Essa realidade interfere no tempo de trabalho dedicado à garantia da cesta. Segundo o último levantamento do Dieese, foi necessário empregar 42 minutos a mais para a aquisição da cesta em outubro, se comparado à jornada de setembro.

Com isso, o total necessário de horas de trabalho foi de 94 horas e 42 minutos. Em relação ao valor, o preço da cesta representou 46,79% do salário mínimo, contra 46,44% no mês anterior.

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