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Chegou a hora de discutir novo toque de recolher e barreiras, diz secretário

Geraldo Resende diz que só medidas restritivas podem conter vírus, antes das vacinas

Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante evento da dengue (Foto: Marcos Maluf) Secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante evento da dengue (Foto: Marcos Maluf)

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, acredita que já chegou a hora de discutir medidas mais restritivas com os municípios, para conter o crescimento dos casos e mortes de covid-19, em Mato Grosso do Sul. Ele citou, por exemplo, toque de recolher e bairreiras sanitárias.

“Não podemos apresentar uma ação apenas, chegou a hora de discutir com os municípios sobre medidas mais restritivas, como atividades nas cidades, novo toque de recolher e barreiras sanitárias, temos que fazer esta conversa”, descreveu o secretário, durante evento de combate à dengue, em Campo Grande.

Resende voltou a reclamar do pouco “cuidado” da população com a prevenção à doença. “Temos que chamar a atenção da população, pois as pessoas estão contribuindo para o avanço da doença, ligando pouco para o isolamento social, abandonando o uso de máscaras e as regras de higiene. Se tiver esta contribuição não precisa de outras medidas”, ponderou.

Ele também reconheceu a “resistência” que há sobre medidas de restrição nas cidades, mas lembra que antes da chegada da vacina contra covid, estas são as “únicas medidas” que podem conter o aumento de casos e mortes em função do vírus.

Casos – Nas últimas 24 horas foram mais 917 casos de covid no Estado, sendo 524 apenas em Campo Grande. A macrorregião Da Capital está com 77% dos leitos ocupados, enquanto que Dourados tem 62% (ocupação), Três Lagoas 51% e Corumbá 52%.

Em uma semana, Mato Grosso do Sul viu crescer mais de 40% o número de internações por covid-19. Eram 211 pacientes nos hospitais na sexta-feira passada (13) e ontem (20) já tinham 296, média de 12 pessoas ao dia.

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