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Cinco são presos em operação que investiga chacina na fronteira

Os quatro homens presos em ação nesta quinta; uma mulher também foi presa - Crédito: (Divulgação) Os quatro homens presos em ação nesta quinta; uma mulher também foi presa - Crédito: (Divulgação)

Quatro homens e uma mulher foram presos na madrugada desta quinta-feira, dia 25 de janeiro, no âmbito das investigações sobre a chacina de seis trabalhadores rurais, no dia 11 deste mês na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

Os suspeitos foram localizados pela Polícia Nacional do Paraguai nos assentamentos San Migul e 30 de Janeiro, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e a 40 km do distrito de Cerro Corá, onde ocorreu a chacina.

Segundo o site Campo Grande News, no primeiro endereço vasculhado, equipes do Departamento Antissequestro da polícia paraguaia prenderam Ramón Martínez Penayo e Fabio Andrés Martínez Benítez. Três celulares e duas motos foram apreendidos no local.

Em outro endereço, os policiais prenderam Daniel Romero Irala, Blas Alfredo Albert Giménez e Blasia Demetria Duarte. Nessa casa, foram apreendidos três fuzis, uma pistola 9 milímetros, carregadores e cartuchos de diversos calibres, rádios de comunicação, um carro da marca Toyota, documentos e roupas.

O chefe do Departamento Antissequestro, comissário Nimio Cardozo, informou que a numeração das armas está sendo checada, para saber se são as mesmas levadas da fazenda onde ocorreu a chacina. Segundo ele, os suspeitos presos hoje fazem parte de organização de pistoleiros dedicada a assassinatos encomendados.

No dia 16 deste mês, a polícia paraguaia prendeu o suposto líder da quadrilha, Ángel Vera Benítez, 32. Ele foi localizado no Assentamento Romero Cué, nos arredores de Pedro Juan Caballero, e teve a prisão decretada por múltiplo homicídio doloso, transgressão à lei de armas, roubo de armas que estavam na fazenda e por usurpação de função pública. Os matadores chegaram ao local da chacina usando uniformes camuflados e se passando por agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas).

A chacina

Os pistoleiros invadiram a fazenda localizada na Colônia Piky, dominaram os seis trabalhadores, fizeram todos deitarem enfileirados e os executaram com tiros na cabeça. Depois, deixaram a propriedade levando seis escopetas, um rifle, um fuzil, três pistolas 9 milímetros e uma caminhonete Toyota Hilux – abandonada no Parque Nacional Cerro Corá, a 18 km do local dos crimes.

A investigação segue de três a quatro hipóteses para a chacina. A imprensa paraguaia informou que entre as suspeitas estão “queima de arquivo” e roubo de um carregamento de drogas e de dinheiro da fazenda, oficialmente destinada à criação de gado. 

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