A colheita do milho segunda safra alcançou 51.150 hectares na última semana de maio em Mato Grosso do Sul, conforme levantamento feito pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) a partir de contatos com empresas de assistência técnica, produtores, sindicatos e empresas privadas nos principais municípios produtores.
Isso representa pouco mais de 2% da área cultivada nesse ciclo, de 2,325 milhões de hectares. Com 91,6% das lavouras em boas condições, o equivalente a 2,1 milhões de hectares, a estimativa é de produtividade média de 80,33 sacas por hectare, resultando em uma expectativa de produção de 11,206 milhões de toneladas.
Foram apurados ainda 7,1% das lavouras regulares (163,9 mil hectares) e 1,3% ruins (30,3 mil hectares).
Esses dados constam no boletim Casa Rural divulgado por Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) e Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho).
A publicação detalha que na data de 30 de junho a região centro tinha a colheita mais avançada, com média de 5,4%, enquanto a região norte chegava a 2,8% e a região sul a 1,1%.
Com relação ao marcado, o Siga-MS informa que o preço da saca do milho em Mato Grosso do Sul desvalorizou 0,92% entre 26 de junho e 3 de julho, negociada ao valor médio de R$ 40,50 no final deste período.
“De acordo com as cotações disponíveis no site da Granos Corretora, as maiores desvalorizações no período ocorreram nos municípios de Dourados, Chapadão do Sul e Ponta Porã, com desvalorização na ordem de 4,76%, 2,44% e 2,38%, respectivamente”, detalha, acrescentando que o valor médio do período, de R$ 40,50, representa queda de 44,62% em relação ao valor médio de R$ 73,81 no mesmo período de 2022.
Quanto à comercialização do cereal, o boletim Casa Rural cita levantamento realizado pela Granos Corretora que aponta, até 3 de julho, 30,11% do milho 2º safra 2023 já comercializados, alta de 4,11 em relação à mesma época do ciclo passado.
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