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Com 160 confirmações, MS não tem casos ativos de 'varíola dos macacos'

Casos ativos de varíola dos macacos estão zerados em MS Casos ativos de varíola dos macacos estão zerados em MS

O Boletim da Mokeypox, popularmente conhecida como 'varíola dos macacos', divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde na segunda-feira (12), informa que a última semana epidemiológica não registra casos novos da doença em Mato Grosso do Sul. Dos 160 casos confirmados pela doença, não há registro de casos ativos no Estado.

Conforme o Boletim da Monkeypox, dos cinco casos prováveis onde o diagnóstico foi constatado clinicamente, os pacientes já se encontram recuperados. Já os seis casos suspeitos estão bem e aguardando o resultado de exames laboratoriais.

Sobre a Mpox

A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox virus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, geralmente autolimitada, cujos sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. O período de incubação do vírus é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

A pessoa infectada é assintomática no período de incubação. A manifestação cutânea típica é do tipo papulovesicular (manchas vermelhas), precedido ou não de febre de início súbito e de linfadenopatia (inchaço dos gânglios). Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.

As erupções podem acometer regiões como face, boca, tronco, mãos, pés ou qualquer outra parte do corpo, incluindo as regiões genital e anal. Na pele, podem aparecer manchas vermelhas sobre as quais surgem vesículas (bolhas) com secreção; posteriormente, essas vesículas se rompem, formam uma crosta e evoluem para cura. É importante destacar que a dor nestas lesões pode ser bastante intensa. Quando a crosta desaparece a pessoa deixa de infectar outras pessoas e, na maioria dos casos, os sinais e sintomas desaparecem em poucas semanas.

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados, tais como toalhas e roupas de cama. Também pode ocorrer por meio de gotículas que geralmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos pessoas com maior risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se forme. Em caso suspeito da doença, realizar o isolamento imediato do indivíduo e coletar amostras clínicas em uma unidade de saúde. O rastreamento e monitoramento dos contatos dos casos suspeitos deverão ser realizados por no mínimo 21 dias.

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