Embora mantenha a estimativa de produtividade em 76 sacas por hectare e a projeção de produção em 8,650 milhões de toneladas, a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) apurou que algumas regiões do Estado têm obtido resultados ainda melhores com o avanço da colheita.
Conforme o mais recente boletim Casa Rural, elaborado a partir de levantamento realizado por técnicos do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) em consultas realizadas com produtores, sindicatos rurais e empresas de assistências técnicas, até o dia 28 de agosto foram colhidos aproximadamente 1,214 milhão de hectares.
Isso equivale a 64,1% da área plantada com o milho segunda safra em território sul-mato-grossense, de 1,895 milhão de hectares, redução de 12,79% no comparativo com os 2,173 milhão de hectares cultivados no ciclo anterior.
“O clima da semana passada com muito sol e baixa umidade relativa do ar foi favorável para o avanço da operação de colheita. Estima-se que as últimas áreas sejam colhidas até dia 18 de setembro”, pontua a entidade.
Na região Sul, onde estão os municípios de Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti, foi apurado que não choveu entre os dias 24 e 28 de agosto nas propriedades acompanhadas.
Sobre a expectativa dos produtores, a Famasul aponta que “até agora as produtividades alcançadas na região estão acima da média estadual prevista pela Aprosoja/MS, mas ainda dependem de finalização das operações”. Pontua ainda que “com a intensificação das colheitas nos principais municípios como Dourados e Caarapó a produtividade desses municípios pode ficar acima da média estadual”.
Comentários