Pesquisa sazonal realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul) em parceria com o Sebrae-MS apurou intenção de consumo e comemorações na casa dos R$ 18,1 milhões em Dourados para o Dia das Mães, que será celebrado no próximo 9 de maio.

O levantamento realizado de 30 de março a 15 de abril tem 95% de confiança e margens de erro entre 5% e 6%. O resultado deste ano supera o dobro da expectativa verificada em 2020, de R$ 6,1 milhões.

Para 2021, somente em compras, a movimentação esperada é de R$ 8.741.609,00, com gasto médio de R$ 143,78. Além disso, são esperados R$ 9.377.426,00 em gastos com comemorações, ao custo médio de R$ 156,59.

No ano passado, a expectativa de faturamento do comércio com a venda de presentes para o Dia das Mães era de R$ 4.331.521,00, em média R$ 130,82. Já as celebrações pela data estavam estimadas em R$ 1.826.101,00, em média R$ 101,50. (relembre)

Segundo a Fecomércio, em todo o Mato Grosso do Sul poderão ser movimentados R$ 191,93 milhões, valor superior ao dobro do esperado para 2020, de R$ 93,41 milhões.

No entanto, a entidade pondera que “caso não houvesse um cenário com maiores restrições ou com os reflexos das recentes suspensões do atendimento presencial do comércio, a movimentação financeira poderia ser 18% maior em relação a projeção e alcançar o valor de R$ 227,24 milhões”.

Para a economista Daniela Dias, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio, os resultados do levantamento motivam otimismo do setor.

"Os números são animadores e mostram um crescimento mesmo em comparação com o ano de 2019, antes da chegada da Covid-19, registrando com isso um crescimento de 16% em relação àquele ano. Mesmo atravessando ainda o período de pandemia, com recessão econômica, o consumidor se mostra disposto a não deixar a data passar em branco e isso é uma boa sinalização para o empresário, que precisa estar preparado para atendê-lo", afirma.

A pesquisa indica ainda que apesar do cenário ainda muito instável e volátil, já que “qualquer alteração de cenário pode interferir nas expectativas da população e consequentemente em suas decisões de compra”, “tem ocorrido um maior estímulo para a compra de presentes, dado o maior apelo emocional em meio a pandemia do coronavírus (covid-19)”.