O comércio de Dourados já passa por mudanças depois da chegada do coronavírus ao Mato Grosso do Sul. Na manhã desta quarta-feira (18), a reportagem Dourados News esteve na Avenida Marcelino Pires, onde o fluxo de pessoas está bem menor do que habitualmente, com menos aglomerações de pessoas nas calçadas e dentro das lojas.
Ainda nesta manhã, em reunião no Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Dourados (Sindicom), com vários representantes do comércio local, a previsão é que seja elaborado um plano de orientações trabalhistas para sanar as dúvidas tanto dos empregadores quanto dos empregados. Não foi definida data para a apresentação.
Com a rede municipal e estadual de ensino paralisadas também há a necessidade de elaborar estratégias para dar suporte aos pais.
De acordo com a gerente de uma loja de departamentos de Dourados, Loide Verris, o desafio está no quadro de funcionários.
“O nosso desafio agora é remanejar o quadro de funcionários para também atender a necessidade dos pais que estão com os filhos sozinhos em casa”, explica. Também nesse sentido, o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista de Dourados (Sindicom), Valter Castro, orienta que as empresas estudem uma forma de antecipar as férias, principalmente das mães.
Outra orientação do Secod e do Sindicom é que os comércios coloquem cartazes com orientações sobre higienização, interação social e a etiqueta dos cumprimentos para evitar que o vírus se propague.
Além disso, o presidente do Sindicom também destaca a importância para que todos fiquem em alerta, “com qualquer indício dos sintomas do coronavírus, a pessoa precisa ficar isolada para não transmitir para outras”, diz Valter Castro.
Alerta
Proprietário de uma loja de roupas femininas em Dourados, Elias Tavares, que tem uma parente na Itália, alerta sobre a necessidade de serem tomadas medidas de prevenção para que o País não chegue à realidade da Itália, onde até o momento são 2.503 mortes confirmadas e o número de casos oficiais da Covid-19 está em mais de 26 mil pacientes.
“Temos que adotar medidas preventivas porque o vírus se prolifera muito rápido. Se não fizermos isso agora no início, a chances dessa doença se esparrar é muito maior e isso afetaria ainda mais a nossa cidade. Teremos dificuldades financeiras, mas a luta pela vida deve vir sempre em primeiro lugar”, enfatiza ele.
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