O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 1,8 ponto de fevereiro para março.
Com isso, o indicador caiu para 97,2 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde dezembro passado.
A confiança diminuiu em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança dos empresários no momento presente, teve queda de 1,7 ponto, para 97,1 pontos, após quatro avanços consecutivos.
O principal motivo foi a redução da satisfação com o nível atual de demanda, que retraiu 3 pontos.
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, teve redução de 1,8 ponto, indo para 97,4 pontos, devido ao componente que mede o otimismo dos empresários em relação à evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes. Perdeu 3,7 pontos e foi para 100,6 pontos.
De acordo com o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., a queda da confiança do empresariado sugere que o setor continua "em ritmo sonolento", mesmo depois de ter conseguido equilibrar estoques no mês anterior.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada ficou estável entre fevereiro e março, com 74,7%.
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