Brasil

Corinthians critica PM do Rio após briga com torcedores

A diretoria do Corinthians saiu em defesa de seus torcedores na noite deste domingo diante da atitude da Polícia Militar do Rio de Janeiro em deixar todos os corinthianos aglomerados por horas, sem camisa, sentados, em procedimento parecido ao realizado pela PM em presídios tantas vezes após as rebeliões. Em um comunicado oficial, o clube de Parque São Jorge repudiou a ação da PM e cobrou o Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio.

"A fim de capturar 40 torcedores que supostamente se envolveram em briga com policiais, a PM aprisionou 3 mil torcedores do Corinthians no Estádio do Maracanã, fez com que todos eles tirassem a camisa e está liberando a saída de cinco em cinco pessoas", diz a nota oficial.

"É inaceitável que uma briga aconteça dentro do estádio entre alguns torcedores e a Polícia e a mesma não tenha capacidade de prender em flagrante os envolvidos, fazendo com que todos os outros corinthianos que lá estejam sejam agredidos como cidadãos", continua o texto.

Alguns torcedores do Corinthians entraram em conflito com a polícia militar nas arquibancadas do Maracanã antes da bola rolar entre o alvinegro e o time da casa, o Flamengo. A grade que separava corinthianos e flamenguistas foi quebrada em boa parte e praticamente arrancada pelos torcedores paulistas, que em seguida também agrediram alguns policiais. A situação só foi controlada quando um reforço da PM chegou ao local.

O confronto terminou por volta das 19 horas (horário de Brasília), mas até o momento da publicação desta matéria, torcedores ainda estavam confinados dentro do Maracanã por determinação da Polícia Militar.

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