O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 17.857 e o total de mortes chega a 941. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta quinta-feira. No último balanço do governo, na quarta-feira, o total de infectados chegava a 15.927, com 800 mortes confirmadas.
De acordo com o novo balanço, foram registradas 141 novas mortes nas últimas 24 horas. Em relação aos dados de quarta-feira, o aumento no número de mortes foi de 18%.
O número de casos novos confirmados da doença aumentou 12% em relação ao total de quarta-feira. Foram 1.930 casos novos em 24 horas.
Em relação aos dados de quarta-feira, a taxa de letalidade da Covid-19 no Brasil aumentou de 5% para 5,3%. A taxa de letalidade é o índice que calcula a proporção de pessoas diagnosticadas com a doença e que vieram a falecer. Quanto maior essa taxa, mais letal é a doença.
São Paulo continua com o maior número de infectados no país, com 7.480, além de 496 mortes. Em seguida vem Rio de Janeiro, com 2.216 diagnosticados e 122 óbitos.
Ceará aparece na terceira posição em relação ao número de casos: são 1.425 diagnosticados até o momento, com 55 mortes. Apesar de ter menos infectados, 555, Pernambuco registrou um óbito a mais que o estado vizinho: 56.
A lista de estados com mais infectados conta ainda com Amazonas (899) e Minas Gerais (655).
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, disse que, para estados com taxas de incidência mais elevadas, como Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Ceará e Amazonas, a previsão continua sendo de pico da doença no fim de abril e início de maio. Assim como já havia dito o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Gabbardo também não recomendou o relaxamento de medidas de distanciamento social nesses locais.
-Eles vão ter o pico no fim de abril e começo de maio. Acho que a previsão contibua sendo essa. Quanto ao afrouxamento das quarentenas, esses locais que estão com sinal vermelho, com aumento bastante considerável do número de casos, devemos dar a máxima atenção à mobilidade. Não significa que um estados como Rio de Janeiro, São Paulo ou Rio Grande do Sul devam manter todos os municípios com esse comportamentos — disse Gabbardo, acrescentando: - Não recomendamos que haja aumento de mobilidade nesses locais.
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