O corpo de Gabriel Paschoal Rossi, 29 anos, será levado para o Rio Grande do Sul após homenagem marcada para acontecer nesta sexta-feira (4/8). A cerimônia tem como convidados os amigos, familiares e colegas de profissão em Dourados.
O médico será sepultado em Santa Cruz do Sul (RS), onde nasceu - cidade que possui cerca de 130 mil habitantes e está localizada a aproximadamente 150 quilômetros de distância da capital Porto Alegre e a 1,2 mil quilômetros de Dourados.
A homenagem está marcada para as 19 horas desta sexta-feira (4/8) e acontecerá na Unidade I da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), rua João Rosa Góes, 1761.
Gabriel se formou em medicina na UFGD há cinco meses e atuava na rede pública de saúde do município, com escalas na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e também no Hospital da Vida.
Investigação
O médico havia saído do serviço no dia 28 de julho, sexta-feira passada, sendo encontrado morto apenas na manhã dessa quinta-feira (3/8).
Gabriel estava em cima de uma cama com os pés amarrados por cabo de carregador de celular e as mãos presas com cabo de energia de um aparelho de televisão.
Os levantamentos realizados na cena do crime por equipe de perícia do 1º Distrito Policial de Dourados revelam ainda que havia manchas de sangue nas paredes e uma sacola plástica que pode ter sido utilizada para torturar a vítima.
Por enquanto não há uma manifestação oficial por parte da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.
Para o delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais) do 1º Distrito Policial, Erasmo Cubas, Gabriel foi assassinado provavelmente por asfixia pelo menos quatro dias antes de ser encontrado.
“Havia algumas especulações, mas nada concreto. Identificamos que o veículo dele não havia saído de Dourados, após ter retornado de Ponta Porã”, disse o delegado durante entrevista coletiva concedida na manhã de ontem (3/4).
O caso segue sendo investigado e as informações colhidas estão sendo apuradas pela polícia.
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