Brasil

Crise, desemprego e o Natal

Dados apresentados na quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) servem de parâmetro para as dificuldades a qual o trabalhador passará nesse final de ano. Com o cenário atual sem perspectiva de melhora e a falta de dinheiro circulando nas cidades, o índice de desemprego no país subiu a 7,9% em outubro, o maior para o mês desde 2007, segundo o levantamento do instituto.

Em nível nacional, a queda é sentida nos grandes centros, como São Paulo, Recife e Belo Horizonte e se espalham para outros municípios como reflexo da irresponsabilidade da gestão dos recursos públicos empregados de forma errônea ao longo de anos.

Sentindo o mesmo efeito dessas capitais, em Dourados, o problema já vem sendo enxergado após recentes dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que apontavam o número de fechamento de vagas maior do que as contratações nos últimos meses.

E o fato começa a tomar proporção maior a partir do momento em que não se vê reação das empresas, principalmente no comércio, um dos maiores empregadores do município.

As tão aguardadas contratações temporárias, aquelas que ajudam na renda familiar e dão oportunidade a quem começa ou está fora do mercado de trabalho durante as festas de final de ano estão escassas.

Boa parte do 13º salário dos que estão empregados, e que de certa forma ajuda a fomentar a economia durante o período natalino, deve ficar para quitação de dívidas contraídas durante o ano.

A situação delicada a qual vive o brasileiro atualmente deve ser levada com todo o cuidado durante o restante do ano, até porque, 2016 não prevê melhorias. Pelo contrário os primeiros meses serão de arroxo, pagamento de tributos - muitos deles corrigidos – e de muita dificuldade para a população.

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