ECONOMIA

Depois do feijão, é a vez do arroz pesar no bolso do consumidor

O feijão, que tem ocupado o centro das atenções quando o assunto é inflação, dobrou o preço em apenas um mês em Campo Grande.

A alta, de maio para junho, chega a 106,68%. O grão, no entanto, não está sozinho na escalada inflacionária: o arroz, alimento que completa a tradicional combinação brasileira, também tem encarecido expressivamente, com majoração de até 25% desde o mês passado.

Em um ano, o arroz inflacionou 27,01% e o feijão, 195,86%. Pressionando esse cenário está a redução da oferta, decorrente de quebras de safras e diminuição da área de plantio, que tem sido ocupada por outras culturas, principalmente, a da soja. Os números são do Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nepes), da Uniderp.

O levantamento considerou quatro marcas de feijão carioca (Campeão, Paquito, Camil, Sakura e Trindade), todas com variações de preços acentuadas. A maior alta foi de 106,68% (marca Trindade, de R$ 5,69 para R$ 11,76). A variação média de todas as marcas, de maio para junho, foi de 91,70%.

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