Desalentados, pessoas que estão desempregadas e desistiram de buscar vaga, são 5,1 milhões
A taxa de desocupação foi de 12,1% no 3º trimestre de 2021, segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (28).
Na comparação com o trimestre anterior, a queda é de 1,6 ponto percentual. Com isso, o número de pessoas que estão em busca de trabalho no país é de 12,9 milhões.
“Essa queda na taxa de desocupação está relacionada ao crescimento da ocupação, como já vinha acontecendo nos meses anteriores. O aumento no número de ocupados ocorreu em seis dos dez grupamentos de atividades, a exemplo do comércio, da indústria e dos serviços de alojamento e alimentação”, afirma a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O aumento na ocupação foi impactado pelo número de empregados com carteira de trabalho no setor privado, que chegou a 33,9 milhões, crescimento de 4,1% frente ao trimestre anterior. Isso significa 1,3 milhão de pessoas a mais.
Frente ao último trimestre, 436 mil pessoas saíram da força de trabalho potencial, que soma as pessoas em idade de trabalhar que não estavam nem ocupadas nem desocupadas, mas que tinham potencial para estar na força de trabalho. Esse contingente foi estimado em 9,3 milhões de pessoas.
Fazem parte desse grupo os desalentados, que são pessoas que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar. Esse grupo foi reduzido em 3,8% e foi estimado em 5,1 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando havia no Brasil 5,8 milhões de pessoas desalentadas, houve queda de 11,9%.
Mato Grosso do Sul – A Pnad Contínua com dados sobre Mato Grosso do Sul já havia sido divulgada pelo IBGE em 30 de novembro. Com 1,3 milhão de pessoas empregadas, o Estado tem a terceira menor taxa de desemprego do País.
A taxa de desocupação ficou em 7,6%, uma redução de 4,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020 e 2,2% se comparado ao trimestre anterior.
Durante a pesquisa, o Estado tinha 2,13 milhões de pessoas em idade de trabalhar, destas, 1,4 milhão estavam na força de trabalho, sendo que 1,30 milhão estavam ocupadas e 107 mil desocupadas. Já a população que não estava nem empregada ou buscando emprego se manteve estável em 726 mil, queda de 10,2% em comparação ao ano anterior.
Já a taxa de informalidade se manteve estável no Estado, no entanto, MS passa a ser a 6ª do País. No período, a taxa de informalidade ficou em 36,6% da população ocupada, em números absolutos, são 476 mil trabalhadores informais contra 470 mil no trimestre anterior.
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