A diferença de votos que neste domingo (15) garantiu a vitória do vereador Alan Guedes (Progressistas) sobre o deputado estadual José Carlos Barbosa, Barbosinha (DEM), na disputa pela Prefeitura de Dourados, foi a menor entre postulantes à chefia do Executivo municipal desde 1988.
Conforme os dados consolidados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ontem o progressista foi a opção de 34.242 eleitores, enquanto o democrata foi votado por outros 31.650. Foram apenas 2.592 votos de vantagem para o eleito.
O maior colégio eleitoral do interior de Mato Grosso do Sul tinha 164.395 eleitores aptos a votar, mas 120.009 foram às urnas. Desse total, candidatos concorrentes receberam 103.471 votos (86,22%), houve 9.220 (7,86%) nulos e 7.318 (6,10%) brancos.
Racib Harb (Republicanos) ficou na terceira colocação, com 11.410 votos (11,03%), seguido por Mauro Thronicke (PSL), 10.496 (10,14%), João Carlos-Joca (PT), 9.662 (9,34%), Wilson Matos (PTB), 5.667 (5,48%), e Jeferson Bezerra (PMN), 344 (0,33%).
Na história recente do município, desde 1988, ano da redemocratização do país, somente aquele pleito foi mais concorrido. Antônio Braz Genelhu Melo (então no PMDB) venceu José Elias Moreira (à época no PTB) por causa de 40 eleitores. A polêmica ficou por conta da urna 185, do Parque das Nações.
A eleição de 32 anos atrás tinha 67.492 eleitores aptos a votar em Dourados e desse total, 59.532 foram às urnas. Braz Melo foi opção de 23.590, enquanto José Elias Moreira conquistou 23.550, Laerte Tetila (PT) 3.612, e Alaercio Abrahão Santos (PSDB) 934.
Em 2016, Délia Razuk (então no PR) foi votada por 43.252 eleitores, ante os 40.149 obtidos pelo segundo colocado, o deputado Geraldo Resende (PSDB). Naquela disputa, havia 152.165 douradenses aptos a votar, mas foram às urnas efetivamente 121.923 e 30.242 se abstiveram. Houve ainda 20.708 votos para Renato Câmara (PMDB), 2.445 para Ênio Ribeiro (PSOL) e 2.065 para Wanderlei Carneiro (PP).
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