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Dilma vem a Mato Grosso do sul nesta sexta-feira- 30

A presidente Dilma Rousseff (PT) vem a Mato Grosso do Sul, na sexta-feira (30), para o lançamento da pedra fundamental do Projeto Horizonte 2. A duplicação da Fibria em Três Lagoas, distante 338 km de Campo Grande, terá investimento de R$ 7,7 bilhões e previsão de gerar 30 mil empregos.

De acordo com a assessoria da prefeitura de Três Lagoas, uma equipe da presidência já está no município para a checagem do local onde o evento será realizado. A Fibria confirma a vinda da presidente da República, assim como de demais autoridades, como governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o presidente da Fibria, Marcelo Castelli e outras autoridades da empresa.

O Palácio do Planalto abriu o pré-credenciamento da imprensa até às 10h do dia 29 de outubro. Segundo informações da Fibria, está previsto uma coletiva de imprensa às 8h30 e o evento começa às 9h.

Ampliação - A nova linha de produção terá capacidade de 1,75 milhão de toneladas de celulose por ano. Somada à atual, já em operação, a fábrica sul-mato-grossense chegará a uma capacidade total de 3,05 milhões de toneladas/ano, transformando-se em um dos maiores unidades de produção de celulose de eucalipto do mundo.

Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando-se todas as suas unidades, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para mais de 7 milhões de toneladas de celulose/ano. A operação da nova linha industrial tem previsão de se iniciar no quarto trimestre de 2017.

Impasse - Em sua visita a Mato Grosso do Sul, a presidente Dilma deve ser questionada sobre a continuidade das obras da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), paradas há quase um ano.

O cancelamento do contrato entre a Petrobras, responsável pelo empreendimento, e o consórcio que executava o projeto deixou grandes danos ao município de Três Lagoas. Até hoje se arrasta dívida de R$ 36 milhões com fornecedores do consórcio, que brigam na Justiça pelo pagamento.

Além disso, vários tiveram que fechar suas portas por não terem condições de arcar com o prejuízo. Milhares de trabalhadores também foram demitidos no fim do ano passado e a Petrobras teve que arcar com o pagamento de suas rescisões.

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