Depois de dois anos da maior recessão da história, a economia brasileira ganhou fôlego diante das reformas econômicas e o País voltou a crescer. No primeiro trimestre de 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta quinta-feira (1).
No primeiro trimestre de 2017, o resultado para o PIB foi influenciado, principalmente, pelo expressivo resultado do setor agrícola. De janeiro a março, a agricultura cresceu 13,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, em função da supersafra deste ano.
O desempenho veio acima do esperado tanto pela equipe econômica quanto pelos analistas do mercado financeiro, em uma demonstração da melhora dos indicadores econômicos em meio a um cenário de queda nos juros e na inflação. Para este ano, a projeção aponta para o primeiro crescimento do PIB desde 2014, a uma taxa de 0,5%.
Nesse contexto, a aprovação das reformas econômicas é importante para consolidar esse quadro positivo da economia e impedir o recuo de investimentos e crescimentos no País nos próximos anos. Com o teto dos gastos, a reforma da Previdência Social e a modernização trabalhista devem ampliar a confiança e impulsionar a geração de empregos.
Investimentos
No trimestre, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), como é conhecido o indicador de investimentos, ficou em 15,6% do PIB no trimestre.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, os investimentos ficaram estáveis em queda de 1,6%, enquanto atenuaram o resultado negativo em relação ao acumulado dos quatro trimestres anteriores. Nessa base comparação, houve um recuo de 6,2% contra retração de 10,2%.
Consumo
Com a queda de juros e da inflação, o consumo das famílias, continuou em queda, mas apresentou melhora ao sair de um recuo de 0,5% no último trimestre de 2016 para um resultado negativo de 0,1% no primeiro trimestre deste ano.
No acumulado dos último quatro trimestres, o consumo das famílias também apresentou recuperação. As despesas das famílias saíram de um resultado negativo de 4,2% para um recuo de 3,3% de janeiro a março de 2017.
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