Brasil

Em 8 dias, operação já destruiu 1,2 milhão de quilos de maconha na fronteira

Ação ocorre nos arredores de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia

Agentes da Senad cortam pés de maconha em lavoura perto de MS (Foto: Divulgação) Agentes da Senad cortam pés de maconha em lavoura perto de MS (Foto: Divulgação)

Já supera 1,2 mil toneladas a quantidade de maconha destruída em oito dias da 24ª edição da Operação Nova Aliança, desencadeada na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Nessa soma estão as plantas cortadas, empilhadas e queimadas na lavoura e a maconha processada, destruída nos acampamentos mantidos pelos traficantes no meio da mata.

A operação envolve agentes especiais da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), membros da Força-Tarefa Conjunta (formada por militares das forças armadas paraguaias) e tem apoio de quatro helicópteros da Polícia Federal brasileira.

A ação está concentrada nos arredores de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande, principal zona produtora da droga destinada ao mercado brasileiro.

Em balanço parcial divulgado hoje (3), a Senad informou que já foram cortados 396 hectares de cultivos de maconha, incinerados 14 mil quilos da droga pronta e destruídos 72 acampamentos usados pelos traficantes para processar a erva. A soma exata até agora é de 1.202 toneladas, com prejuízo estimado em 36 milhões de dólares americanos.

Outra operação – Em outra frente na luta contra os plantadores de maconha, a Senad já destruiu 18 toneladas de maconha na Operação San Rafael, desenvolvida em áreas de mata fechada na Colônia Taguató, no Departamento (equivalente a Estado) de Itapúa.

As plantas tinham sido plantadas recentemente. Próximo à lavoura havia um acampamento, de onde os traficantes monitoravam o crescimento da lavoura. A maconha produzida em Itapuá é destinada principalmente para a Argentina.

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