O gestor esteve no edifício-sede do órgão vinculado ao Governo Federal nesta manhã para a formalização do acordo. Agora, o extrato será publicado em edição do Diário Oficial.
"Toda a parte operacional, a pista, o pátio, o raio-X, o canal de inspeção, a sala de embarque, o desembarque, a parte de limpeza, tudo isso a partir de agora fica a cargo da Infraero, que é uma empresa que tem muita experiência nisso. O próximo passo é a homologação da pista, assim que o Exército concluir a entrega para o SAC (Secretaria Nacional de Aviação Civil) e para a prefeitura, para que possamos homologar. A Infraero já está trabalhando com a gente nesse processo", explicou Alan Guedes em vídeo postado nas redes sociais.
A decisão de terceirizar o espaço foi divulgada pelo Dourados News no final de abril.
Na ocasião, o prefeito afirmou que o município, através da Agetran, é o responsável por todas as demandas internas do local e via a necessidade de repassar o aeroporto para um órgão com 'bagagem' no assunto.
“O papel da prefeitura não é cuidar do aeroporto no dia a dia. É melhor fiscalizarmos o contrato [com a empresa] do que gerir o aeroporto. Hoje, a robusteza da obra nos faz ter um olhar mais profissional [para o aeroporto]. A gente prefere entregar isso para uma empresa que tenha experiência e pessoal para isso. Porque, se um desses novos equipamentos ali chega a queimar, para a prefeitura licitar, demora. Se tem uma empresa preparada, dá mais agilidade na resolução de eventuais problemas”, contou.
Apesar do acordo firmado com a Infraero, o local segue fechado para pousos e decolagens desde maio de 2021, quando foram iniciadas as obras na pista, a cargo do 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.
Como informado na semana passada pelo Dourados News via assessoria do CMO (Comando Militar do Oeste), o processo de entrega do aeroporto começou a ser feito, porém, diante das documentações e entraves burocráticos, ainda não há prazo estipulado para o retorno das operações.
Atualmente, os moradores de Dourados e região que pretendem viajar de avião precisam se deslocar para Campo Grande ou Ponta Porã.
Antes do fechamento, duas empresas atendiam a demanda do Francisco de Matos Pereira, a Azul e a Gol Linhas Aéreas.
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