No dia em que Mato Grosso do Sul registrou o maior número de confirmações do novo coronavírus, 18 positivos em intervalo de 24h totalizando 161, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende pediu ao novo Ministro da Saúde, Nelson Teich, olhar atento aos sul-mato-grossenses.
Durante transmissão ao vivo nas redes sociais do governo na manhã desta sábado (18/4), o titular da pasta cumprimentou o novo comandante da saúde nacional e pediu para que ele siga a linha do antecessor, Luiz Henrique Mandetta.
Antes, Geraldo citou os preparativos para iniciar o ‘drive-thru’ do coronavírus em Dourados já na próxima semana e a possibilidade de expandir o serviço para a região do Bolsão.
“Estamos bastante avançados na estratégia que montamos na capital [drive-thru], otimizamos para levar até Dourados e avançarmos na testagem em Mato Grosso do Sul. Acredito que também possamos expandir isso para a região do Bolsão, no município de Três Lagoas”, disse.
Logo depois o secretário pediu ao atual ministro atenção ao Estado. Teich assumiu o cargo oficialmente ontem (17/4), em cerimônia que contou com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
“Quero cumprimentar o novo ministro [nnn], esperando que ele tenha um olhar muito atento ao Mato Grosso do Sul, assim como teve o nosso ex-ministro [Mandetta], que sempre teve um olhar generoso ao nosso Estado”, citou.
Isolamento
No mesmo pronunciamento, Geraldo voltou a cobrar a população sul-mato-grossense sobre o isolamento social. Os números do Estado são os piores do país, ocupando a última colocação no ranking.
Com os números de hoje, os casos confirmados de coronavírus tiveram quatro dias de picos superiores a 10 pessoas infectadas, causando preocupação ao poder público.
“Observamos um crescimento muito maior [dos casos confirmados] nos últimos dias. Quanto mais frouxo [o isolamento], maior o aumento desses casos. Os números têm relação muito direta com a baixa adesão do isolamento social no Estado e isso mostra que a população não faz adesão às recomendações da Secretaria de Estado de Saúde, Ministério da Saúde e autoridades sanitárias”, alertou Geraldo.
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